MAR E POESIA
COLÔNIA DE PESCADORES Z13
2012

Era tarde de uma quinta feira de tempo nublado em Copacabana quando o ensaio foi concebido. Poucas pessoas se aventuravam nas areias, visto que o clima não era o mais favorável ao bronzeado e nem o mar à prática de surf.

No canto extremo da praia os barcos dos pescadores já descansam após uma jornada exaustiva de labuta. As redes, após muito trabalho, agora passam por reparos e aperfeiçoamentos para que tão logo voltem ao mar.

Os peixes já foram vendidos e as barracas estão limpas e prontas para o próximo dia, mas no ar ainda paira a atmosfera da busca do alimento, do seu preparo e comercialização.

Na ponta dos dedos dos pescadores se acumula a experiência em tecer as redes e a sagacidade da hora certa de as lançar ao mar.


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